Como lutar na defesa radical da democracia na UFS? É preciso garantir a participação ativa dos estudantes nos espaços de decisão e discussão da comunidade universitária e administração interna da universidade.
O que queremos:
a) Democratizar os conselhos da universidade. PARIDADE JÁ
b) Participação dos estudantes na elaboração de políticas e projetos relacionados ao cotidiano da universidade, inclusive nas decisões orçamentárias;
c) Fiscalização da obrigatoriedade de apresentação e cumprimento do programa de cada disciplina (ementa);
d) Regras mais claras para seleção de professores, com maior participação dos estudantes em todo processo;
e) Exigir regras mais claras na elaboração/escolha dos projetos de pesquisas, reforçando a responsabilidades social destes;
- Assistência Estudantil: tirando a sorte na miséria.
A assistência estudantil precisa ser vista como direito e não privilégio que o governo e reitoria cedem a uma minoria, já que toda universidade deve ter ações para disponibilizar condições básicas de permanência do estudante na sala de aula, potencializando o desenvolvimento acadêmico.
O que queremos:
a) Atuar em parceria com o conselho de residentes e bolsistas
b) Construção da Casa do Estudante no CAMPUS da UFS;
c) Fim de abertura de residências por ONGs como a SOUFS;
d) Criação de creches para filhos de estudantes
e) Transparência na administração do RESUN e manutenção do preço cobrado
- Expansão SIM, mas lutando por qualidade e discussão com a comunidade universitária.
A luta pela expansão de vagas nas universidades públicas é uma das maiores bandeiras do movimento estudantil.
É preciso implementar a expansão de forma responsável, com ampla discussão e comprometida com a função social da universidade. Repudiamos a forma anti-democrática, pela qual a expansão da UFS vem sendo implementada.
O que queremos:
- Participação dos estudantes nos debates sobre a implantação da expansão da UFS
- Tripé: Ensino, pesquisa e extensão
A universidade está sustentada no tripé ensino, pesquisa e extensão. Com o avanço do neoliberalismo o ensino perdeu seu caráter emancipatório e passou a focalizar a mera reprodução de conteúdos; a pesquisa destituída de seu caráter social não apresenta soluções aos problemas enfrentados pela sociedade; e a extensão acaba assumindo um caráter meramente assistencialista, perdendo sua função de construção do saber.
O que queremos:
a) Abrir o debate sobre os métodos pedagógicos do corpo docente da UFS;
b) Pesquisa com impacto social e fim da promiscuidade com o mercado;
c) Lançar material aos estudantes, esclarecendo dúvidas sobre como fazer pesquisa;
d) Elaborar regras claras que norteiem a relação entre orientador (professor) e orientado (aluno).
- Ensino a distância
O Ensino a Distância aposta na precarização da educação, fragilizando a formação acadêmica crítica do estudante e, conseqüentemente, a sua atuação enquanto profissional.
O que queremos:
a) Barrar o projeto de Educação a distância do governo Lula implementado pelo reitor Josué;
b) Barrar o projeto de Educação a distância do governo João Alves com a Unit;
Cobranças de taxas, Cursos pagos e "Privatização Branca". Ué, e a UFS tá sendo privatizada?
A privatização da universidade pública é inconcebível. A existência de cursos de especialização pagos fere o princípio da gratuidade defendido na Constituição. Temos cursos de que custam de 3 a 7 mil reais!
Da mesma forma, na UFS, para qualquer serviço (que é um direito) é cobrado uma taxa. Comprovante de matrícula, requerimentos, diplomas, colação de grau.
O que queremos:
a) gratuidade dos cursos (de especialização) da UFS;
b) fim das taxas administrativas cobradas pela UFS;
Fundações privadas (ditas) de apoio – FAPESE
As fundações privadas (ditas) de apoio à pesquisa, a exemplo da FAPESE, funcionam como uma forma de corromper a estrutura universitária, negando sua função social, na medida em que a transforma num balcão de negócios. O governo Lula e o reitor Josué, infelizmente, incentivam a atuação das fundações dentro da universidade ao invés de por fim à exploração mercantilista.
O que queremos:
a) Extinção das fundações privadas e apoio à pesquisa;
b) Autonomia da Universidade perante o mercado no que se refere ao Ensino, à Pesquisa e à Extensão;
Cursos para movimentos sociais.
A universidade assumiu seu papel na luta de classes ao reproduzir a ideologia dominante: educação voltada ao mercado sem retorno à sociedade.
Nesse contexto os cursos voltados para militantes dos movimentos sociais têm a importante tarefa de trazer para a universidade as contradições da sociedade. Além disso, qualifica esses movimentos na atuação em prol da transformação social
O que queremos:
a) Ampliação da oferta de cursos para os movimentos sociais;
b) Melhoria na qualidade dos cursos já existentes.